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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pra você

Hoje, meu dia amanheceu estranhamente preguiçoso e agoniante. Meu tranqüilo, feliz e colorido sono embalado pelas imagens que criei de nós em meus sonhos foi interrompido por um desconforto no intestino. Tive, então, que abandonar minha cama quentinha, depois de tanto revirar para tentar enganar aquilo que ocorria em minha fisiologia e correr para o banheiro, aliviar o que me causava desconforto.

Voltei para o quarto, encontrei minha cama, mas você não estava mais lá... e eu não conseguia te trazer de volta - e isso me frustrava. Em vez disso, um pesadelo com o qual tentei lutar, me fazia remexer, eu abria os olhos e dava tempo para fechá-los novamente. No entanto, sempre que eu os fechava querendo te encontrar, o terrível pesadelo insistia em me assombrar, até o momento em que eu decidi levantar - mesmo contra meu corpo que sentia a necessidade de permanecer deitado.

Ainda sonolenta (e agoniada), saí pelo corredor em direção à sala e encontrei meu primo, minhas tia e mãe, além da Rita, que logo cedo, gritava feito a patroa.

A agonia que me fez acordar, provocou em mim, uma espécie de depressão, que me deixou preguiçosa a ponto de não me fazer capaz de dirigir até a padaria para comprar pão para o café-da-manhã, o que me incomodou. Fiquei ainda mal por contar a desproporcionalidade entre os números de pães e bocas. Mas nem assim... não tive coragem para lutar comigo mesma.

Então, comi bolachas.

...

2 comentários:

  1. Mari, que delicia de ler...
    ....Singelo, direto e substancial...
    Estimulou!

    Quantas vezes acabamos preferindo comer bolachas, e quase que sem escolha! Tenho feito tanto isso!

    Liberte-me desse desconforto!
    Por que sofremos tanto por amor? =)

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