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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Negação do verbo

"Eu não gosto disso!"

Acho que foi com essa frase que eu aprendi a ser infeliz.

- Mas acho que sou bipolar -.




sábado, 19 de outubro de 2013

100 anos de Vinícius

 "Eu sei que deve existir algum lugar onde o amor possa viver a sua vida em paz"





sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Um eu pra mim

  Eu só quero SER e ter um EU pra chamar de MEU. não deveria ser tao difícil conceber uma marca.
  No processo de formação de consciência, onde inclusive é o palco central da ideologia, a psique individual deveria ser capaz de produzir linguagem suficientemente úteis para se auto-reconhecer diante de todo o material signico que resignifica toda produção material de pensamentos. Entretanto, sinto uma imensurável incapacidade de dominar o que acredito - já que nem sei em que.
  Não sei se estou amargada. Mas sei que estou infinitamente triste. Um quarto de século vivido e nenhuma experiência linear. Quem sou e para onde vou?. O que foi que eu fiz? Dói entender grandes limitações medidas através de pequenos instantes, que agora perpetuam incopetência e tristeza.
  Às vezes cabe a alegria. Mas quando cabe o remorso, o abismo infinito das lamentações me afoga num oceano negro, de onde minhas forças não são capazes de me resgatar.
  Arrependimentos. Mas o que dói é entender que tudo se repete.
  

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Yo tengo un blog

Yo tengo un blog.
Hace 2 años y 6 meses desde mi última publicación – y recién me doy cuenta que estoy escribiendo en español . Tengo 25 años y muchos dedos en mi cuerpo. La mayoría de esos, en el intervalo de esos 31 meses a 4,573.1 km de mi familia.
Un cuarto de siglo. Son tantas las memorias que desde mi limitación lingüística (en cualquier idioma, incluso mi portugués nativo) yo jamás podré caracterizarlas o mismo ordena las. Asimismo, mi herramienta de extensión de mi e yo vivíamos una relación pausada – hasta ser ocultada y olvidada . La verdad es que, por lo menos uno de nosotros no existe sin las impresiones del otro. La pena es que yo soy “el otro”.
América Latina luchando contra las nuevas caras de colonización, África sufriendo el desrespeto por sus territorios y fotografiando su propio hambre, Europa con sus crisis creciente y el Oriente medio sangrando sus niños. En clima de una posible Tercera Guerra Mundial (que gracias a Putin, Obama suspendió su maldad) yo me veo en mis propios complejos. Hago mis propias guerras, violo mi propio cuerpo y tengo en las manos la sangre de mi alma. El mundo se resignificando e yo, con todo mi egocentrismo, paso mis días sin ganas de hacer cualquier otra cosa que no sea estar en mi cama. Sin hambre y sin necesidades básicas.
En ese intervalos desde mi ultima publicación, muchos océanos fueron ahogados en mi y mi relación con esa dirección virtual cada vez más inexistente. Había incluso, olvidado ese 7letrasmariana.blogspot.com. Muchas amarguras. Muchas alegrías. Muchos lamentos. Pero hoy, motivan las paces con ese instrumento otras fuerzas, de las cuales estoy descubriendo. Siento que me odio. Y me desprecio. Por primera vez abrazo eses sentimientos como míos. Aprendí a convivir con ellos. Me acostumbré. Y si quieres saber, el amargo es (sí) una sensación.
Rompo dos años de silencio con el ASCO.
Con el odio inflamando en mi garganta, me pregunto, sin ser capaz de mirarme en el espejo, porque busco el justo camino de la felicidad y me descubro sin derecho a ella.
             "Todos pueden fingir amor pero el odio es demasiado real. El odio es como un hijo tarado, como un murciélago puesto a volar de día" (Efraim Medina Reyes - Érase una vez el amor pero tuve que matarlo)
   

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

De repente, eu.

De repente eu sou o vento frio que sopra do Norte
e esquenta as emoções

De repente eu sou o fogo que se acende por dentro
e esfria a razão

De repente eu procuro lá fora
o que vejo aqui dentro

De repente sou a brisa

De repente sou o Mar

Tempo

O tempo todo
Todo o tempo

O tempo do todo
O todo do tempo

O tempo é tudo

Dias de chuva... dias de chuva

Ah, esses dias de intensas chuvas, quando o sol se esconde atrás de nuvens carregadas de água, que, em instantes, desce caindo sobre nós em fios inconstantementes finos e leves/fortes e pesados, numa velocidade mais oscilante do que minha capacidade de pensar sobre meus próprios conceitos.

Quando o céu, de azul, se pinta de cinza, a morbidez do verão nordestino parece nos trancafiar em casa.

Preguiça de sair da cama quentinha pelo atrito do nosso corpo em contato com nossos lençóis e travesseiros cobertos por um delicada e gostosa fronha que, aos poucos torna-se tão íntima da nossa nuca - que dedicamos calorosamente, aos amantes - e dos nossos cabelos. Ainda quando suamos à noite (pela dedicação da nuca), ela seca nossa transpiração até envelhecer marcada pelas incontáveis lavagens a fim da renovação.

Frio só em pensar em abrir as janelas, pois, a brisa gelada parece invadir a sala e nos tocar o corpo, nos amofinando no sofá, onde percebemos o quão inútil está sendo o nosso dia. Mas a condição atual dos nossos corpos não nos permite fazer últil nossas horas.

Voltamos ao quarto e nos dirigimos (novamente) à cama, aquela mesma cúmplice sabedora de todos os nossos segredos e confidente de todas as ações sob ela.

"Nossa cama é nossa cama!"

E ali (aqui), novamente sobre ela, percebendo sua textura, reconhecemos o quanto ainda nada relevante estamos a fazer, mas, tudo o que nos resta é o atrito em nossos lençóis.

Cabeça no travesseiro e, de repente, aquele perímetro começa a se apresentar distante, ao tempo que tão íntimo. A lembrança das diferentes histórias, que acabaram por constituir aquele espaço, invadem nossa cognição.

Assim, projetamos mudanças no ambiente. Mas entra chuva e sai chuva e nossa promessa nunca é cumprida.

Começamos a criar histórias, inventar momentos, produzir vozes.

Mas aquele momento, aquela cama, aquele quarto não conseguimos inventar, curar, esquecer.